segunda-feira, 18 de julho de 2011

Trilogia Millenium - A menina que brincava com fogo

Entre os livros da trilogia, é o meu preferido. Aqui, me rendi  aos "encantos" de Lisbeth Salander, e me atrevo a dizer que o Mikael Blomkvist é um personagem secundário deixando Salander no centro da história.
A história gira em torno do assassinato de duas pessoas, uma delas um jornalista freelancer que investigava o comércio de tráfico sexual na Suécia, e que ia publicar um livro pela Editora Millenium, de Blonkvist. Lisbeth, que ao hackear o computador de Mikael encontra um nome que faz parte do seu passado e ao se encontrar com o jornalista, acaba se tornando a principal suspeita dos assassinatos.
A narrativa nos leva a conhecer mais a personagem de Lisbeth Salander, e encontramos respostas a questões levantadas ainda no primeiro livro. A menina que brincava com fogo é mais interessante que o Os homens que amavam as mulheres. A história é melhor contada, tem mais ação, os personagens secundários são também mais interessantes.

Se há algo que posso falar contra o livro é apenas a comprovada necessidade do Stieg Larsson de misturar uma história inteligente com um segundo plano sexual chulo à la Harold Robbins.

Trilogia Millenium - Os homens que não amavam as mulheres

Conheci a trilogia Millenium em 2009, quando adquiri o primeiro livro, Os homens que não amavam as mulheres. Confesso que o título me atraiu mais do que qualquer outra coisa e por isso o comprei. Quando comecei a ler, encontrei aí uma grata surpresa.
A história do livro gira em torno da vida de Mikael Blomkvist, um jornalista brilhante passando por problemas profissionais. Para fugir dos problemas, ele aceita o convite de um grande empresário, que o contrata para solucionar o desaparecimento de sua sobrinha, décadas atrás. Refugiado em uma cidadezinha da Suécia, Blomkvist se vê em meio a uma história aterradora, cheia de intrigas, sexo e assassinato. Em busca da verdade, recebe o auxílio de Lisbeth Salander, uma estranha mas competente pesquisadora, que o ajuda a desvendar o mistério que cerca os Vangier, uma família poderosa da indústria Sueca.
Stieg Larsson escreve para adultos, seus personagens são amorais, não existe preto e branco, tudo é visto em tons de cinza. Se é comum termos um personagem preferido em um livro, confesso que não consegui encontrar um em Os homens que amavam as mulheres, mas a narrativa é tão envolvente que não consegui abandonar o livro. Excelente leitura, que me fez querer ver o desenrolar da história de Blomkvist e Salander, nos livros A menina que brincava com fogo e A rainha do castelo de ar, que serão tratados em próximos posts.