quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Saudades de O Senhor dos Anéis

Estou na maior correria pois inventei de prestar concurso e cada dia que passa está mais próxima a prova, então o tempo vai ficando curto e a gente vai deixando de fazer o que gosta, como atualizar o blog. Mais de 30 episódios de séries acumulados, pedindo a minha atenção. Fiz até a loucura de dar o meu O Festim dos Corvos para o meu irmão, com a promessa de que ele vai me dar um depois da minha prova. Incluo aqui minha tristeza de estar em débito com o @Jonathan_HGF pois não escrevo no No Mundo de Alguém já tem uns dois meses e também com a @morenalilica que me mandou um meme muito fofo e eu adoraria continuar a brincadeira, mas tempo para mim é artigo de luxo. Pensando em virar cliente do Unibanco para ver se consigo um dia de 30 horas.

Mas, parando de me lamentar, e indo ao que interessa, ontem tive aqueles momentos Renato Russo-Cazuza-Zeca Baleiro, em que a mistura de "saudade de tudo que eu ainda não vi" encontra "eu vou pagar a conta do analista pra nunca mais ter que saber quem eu sou" e se junta com o "braço da Vênus de Milo acenando tchau", e isso só foi possível porque eu assisti um vídeo péssimo, com umas imagenzinhas toscas, mas que tocava May it be, da Enya, e meu coração quase parou de bater de saudade de O Senhor dos Anéis.


Depois do estrondoso sucesso de As Crônicas de Gelo e Fogo, O Senhor dos Anéis está sendo revisitado, mas a maioria das pessoas está interessada em comparações entre as obras, e aqui me incluo em quem já fez isso, mas a verdade é que as obras são diferentes. Enquanto o primeiro é muito mais focado nos dramas pessoais e os aspectos mágicos só estão ali como pano de fundo, nesse último temos a magia como condão da história nos três livros/filmes. Mais importante do que a comparação entre essas duas obras-primas da literatura fantástica, é abraçá-las pela genialidade de sesu criadores. E ontem eu fui invadida pelas sensações que senti quando li O Senhor dos Anéis.
Ah, pobre Smeagol, vítima da cobiça do Um anel, se transformando no pobre Gollum. Abençoado Sam, que nunca abandonou o melhor amigo Frodo, ao ponto de não ter ficado hipnotizado pela magia do anel maldito. Saudade de cada um dos personagens, Arwen, Legolas, Éowyn, Gandalf, Frodo, Sam e Aragorn, Aragorn, Aragorn, Aragorn, Aragorn, Aragorn.
Eu me lembro exatamente de como chorei quando Frodo foi embora no navio com os elfos e deixou Sam e a Rosinha para trás, porque todos os que carregaram o Um Anel deveriam ir embora para o mar, e em como fiquei zangada por o filme não ter mostrado isso. Poderia ficar aqui relembrando cada coisa maravilhosa, mas como disse no início, tempo escasso, então deixo aqui minha promessa: passada a prova, lerei novamente o livro, assistirei a trilogia e aprenderei a língua élfica kkkkkkk